No nosso presente, não faltam pessoas que acreditam que ser amável é perder tempo ou correr o risco
de sermos vistos como frágeis ou interesseiros. No âmbito empresarial,
por exemplo, o colega que sempre é solicito, amável e acessível é visto
com desconfiança. Porque o mais provável, porque não, é que seja um
“escalador”, que procura com seu comportamento ascender cargos e ganhar
uma posição de liderança na empresa.
A amabilidade, por sua vez, também não é
uma dimensão útil nos âmbitos de diretoria empresarial. Por mais que
nos “vendam” a ideia de que os diretores de agora são capacitados em
Inteligência Emocional e em afinadas dinâmicas de grupos, a única coisa
que procuram é que os funcionários cumpram os objetivos, e que a
organização seja competitiva em um mercado sempre mutante e opressivo.
Vivemos na cultura do “faço o suficiente para o que me pagam”. Neste mundo marcado pelo “EU” e o “AGORA” mal resta tempo para se olhar nos olhos,
para um “bom dia, como vai?” ou para um “você precisa de alguma
coisa?”… Já não é possível se sentar frente a frente, mais além dos
horários e das pressões para cultivar relacionamentos mais positivos e
poder criar assim um clima de entendimento e colaboração no qual todos
sairemos ganhando.
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